18.7.09
Logan Henderson - The Sky Angel Cowboy
13.7.09
EXPOSIÇÃO BÍBLICA
SOBRE O AUTOR
Quem é o autor?
Quais outros livros ele escreveu?
Quais outros livros mencionam seu nome ou feitos?
Qual a sua profissão?
SOBRE OS DESTINATÁRIOS
A que grupo étnico o livro se destina?
Qual é a perspectiva religiosa deles?
Que palavra é usada para caracterizá-los?
Qual era a posição social deles?
Quem eram seus líderes?
De que eles viviam?
SOBRE A ÉPOCA
Em que ano o livro foi escrito?
Que guerra, ação inimiga ou catástrofe natural ameaçava ou aconteceu?
Que líder secular dominava o cenário político?
SOBRE O CONTEXTO GEOGRÁFICO
Quais países ou cidades se destacam no livro? Que locais específicos são enfatizados?
Que rios, montanhas, ou planícies formam o palco onde Deus atua para se revelar?
SOBRE CONFIRMAÇÕES ARQUEOLÓGICAS
Quais objetos ou inscrições arqueológicas confirmam os eventos ou personagens do livro?
SOBRE O CENÁRIO CULTURAL
Quais superstições, tabus ou elementos de magia aparecem?
Qual o valor conferido à família?
Quais costumes aparecem quanto a alimentação, vestuário, comércio, guerra, religião, idioma, etc?
Qual o código ético/moral demonstrado?
SOBRE O TEMA TEOLÓGICO DO LIVRO
Qual o assunto geral do livro?
Que frase ou combinação de palavras se repete; que tema isto sugere para o livro?
Segundo os livros técnicos, qual é o seu tema?
10.5.09
A GRAÇA SINGULAR DA EVOLUÇÃO
Para muitos evangélicos de todas as estirpes o criacionismo — a noção de que Deus criou o universo e o nosso mundo em seis dias literais — faz parte do conjunto mais essencial de doutrinas cristãs, ao lado, digamos, da doutrina do pecado original e do sacrifício substitutivo de Jesus. Colocar em dúvida a literalidade da criação seria duvidar da inerrância das escrituras, duvidar do testemunho de Moisés, dos apóstolos e até de Cristo.
De nada adianta argumentar que grande parte dos patriarcas da igreja primitiva (e pensadores judeus contemporâneos desses) não interpretavam literalmente o relato da criação registrado nos primeiros capítulos de Gênesis. Esses primeiros cristãos não negavam que Deus tivesse criado o mundo; apenas sustentavam que o relato bíblico não era para ser entendido como descrição literal de como aconteceu. Liam a narrativa da criação como lemos as parábolas de Jesus: como narrativa metáforica, como mito, que aponta para uma verdade superior.
De nada adianta argumentar que muitos cristãos contemporâneos dentre os mais austeros e ortodoxos — digamos, John Stott — crêem que a evolução foi o modo peculiar através do qual Deus moldou o homem do barro. Stott crê que o universo, a vida na Terra e a humanidade vieram à luz mais ou menos como explicam os livros de ciência — porém sob a égide oculta de um interessado Produtor, um supervisor e patrocinador que interveio de forma esporádica mas decisiva em um processo natural e em muitos sentidos aleatório.
Pensadores como Stott parecem ter se dobrado a abraçar uma doutrina limitada da evolução diante do peso da evidência científica. Embora a evidência em favor da factualidade da evolução seja vasta e eloqüente, não é a autoridade (sempre arbitrária) da ciência o que de fato me atrai na idéia.
No fim das contas, creio na evolução por motivos literários — ou, para dizer de outra forma, motivos espirituais. A evolução soa-me como história melhor do que a narrativa literal da criação. Fala de um Deus mais próximo do Deus da Bíblia e da experiência cotidiana.
Como o da Bíblia, o Deus da evolução é comedido e introspectivo, intervindo apenas quando e na medida em que julga necessário; sendo independente das suas criaturas, ele deseja que suas criaturas sejam santas, isto é, autônomas e singulares, como ele o é. Ele deixa sua criação (ou seja, nós e o universo) correr o seu curso e o acaso fazer suas próprias escolhas. Como o Deus de Abraão e Moisés, ele é poderoso o bastante para lidar de forma criativa com o imprevisto, e escolhe escrever a história da criação e da vida em conjunto com as suas criaturas, e não a partir de um roteiro pré-estabelecido. Como o Deus de Paulo, ele pede que interpretemos o espírito, não a letra do que ele diz. Como o Deus do dia-a-dia, ele é presente e unânime e onipresente, e ao mesmo tempo tão recatado que pode tranqüilamente passar despercebido.
A narrativa do Gênesis foi escrita para que saibamos que Deus está espetacularmente por trás de tudo; a sacada da evolução, bem como o Deus distanciado da experiência do dia-a-dia, estão aí para dizer que Deus o faz da forma mais espetacularmente sutil. O Deus do criacionismo pode parecer grande, mas o Deus da evolução é necessariamente maior — é, portanto, apenas o retrato de mais uma face do Deus tremendo de Gênesis.
A evolução ensina que cada espécie (e cada espécime) de animal e de planta é um tipo particular e insubstituível de graça, e não a mera representação física de um projeto ideal numa prancheta eterna. Para o criacionista pouca diferença faz se tigres e florestas e bugios e campos gerais são extintos pela cegueira da ambição humana; para o evolucionista, a cada golpe na biodiversidade um milagre da graça mais improvável é apagado para sempre. Estamos habituados a louvar a criação, mas a evolução fala de milagres maiores; fala do conhecimento do bem e do mal e da responsabilidade de administrar com sabedoria o jardim da Terra, coisas das quais tentaremos sempre nos esquivar.
O notável é que a narrativa da criação do Gênesis poderia muito bem ser literal e factual; seria apenas uma solução menos extraordinária do que a da evolução. Às vezes penso que a evolução era [uma das coisas] que Jesus tinha em mente quando disse que o reino de Deus está no meio de nós. A lapidação lenta e improbabilíssima de galáxias e planetas e espécies e nações e indivíduos alinha-se de forma mais eloqüente com os métodos do Deus de Jesus, que tem como o Filho a ambição de estar em todos lugares e ser reconhecido, até a cortina final, em nenhum.
Publicado Originalmente na revista ULTIMATO 15/06/2007
Opinião dos leitores
Carla G. Bueno Silva São Paulo - SP #1
O evolucionismo é uma teoria, não deve ser tomado como verdade(como ocorre nas escolas e universidades).A verdade é que nenhum ser vivo de hoje estava lá no momento da criação ou da explosão. Mas Deus nos deu o livro da vida, a Palavra dele que é rica e descreve tudo o que ele fez e o amor com que ele formou tudo! Ele é o Deus Criador, em nenhum momento a bíblia diz "Deus Evolutor".
Deus não está preso no tempo como nós, o tempo pra ele é nada! O homem tem essa mania de explicar o mundo através do argumento "foram milhões de anos..." Não é assim de acordo com a biblia!
Deus tudo pode!
Postado em 11/11/2008 às 11:21:36
Carla G. Bueno Silva São Paulo - SP #2
Se formos ler a bíblia pensando que ela é subjetiva estamos distorcendo a Palavra e duvidando do poder de Deus! Ou seja, os 7 dias não foram beeem 7 dias, mas uns 7 milhões de anos (ou mais!).
Então, em quanto tempo Jesus teria ressuscitado? Será que foram 3 dias mesmo? Ou não é beem assim "ressuscitar"...
Isso é colocar em dúvida o livro que foi inspirado por Deus e tudo o que Ele fez!
Se a bíblia não fosse clara (ela é!) somente as pessoas mais estudadas poderiam entendê-la. Mas Deus a fez para todos!
Que possamos ler a Palavra inspirados pelo Criador e não ocultá-la ou distorcê-la.
Postado em 11/11/2008 às 11:31:12
Marcelo Campinas - SP #3
Sou cristão, médico, mas não sou um criacionista fundamentalista literalista. Porém, não há evidência em favor da factualidade da evolução que seja vasta e eloqüente, muito pelo contrário. A genética moderna não consegue dar sustentação a teoria da evolução como descrita originalmente por Darwin. Para muitos bólogos, incluindo uma grande maioria de não-cristãos, a evolução das espécies é o protótipo da teoria aceita amplamente, divulgada como fato irrefutável e que carece seriamente de evidências a luz da biologia celular e molecular e da genética moderna, ciências seculares.
Postado em 29/11/2008 às 17:36:45
Marcelo Campinas - SP #4
Além disso, essa necessidade de setores evangélicos em se aproximar de teorias seculares e se mostrar progressistas pode levar a erros teológicos, que por sua vez podem macular a imagem da igreja cristã. Qual a relevância da teoria evolução das espécies para o entendimento cristão da Criação? Mais uma vez, a ciência "evolui" e muitas teorias caem por terra. Devemos ser cuidadosos ao endossar teses que possam ter qualquer conteúdo contrário a doutrina cristã, sob pena de poder confundir ou colocar dúvidas nas mentes de crentes sinceros.
Postado em 29/11/2008 às 17:44:28
Marcos David Muhlpointner São Bernardo Do Campo - SP #5
Infelizmente um dos resultados de se considerar a evolução é colocar Deus num patamar muito parecido com o dos homens. O autor do artigo faz uma declaração perigosa e absurda: “...ele[Deus] é poderoso o bastante para lidar de forma criativa com o imprevisto...” Ora, quando é que Deus é pego num imprevisto? Quando é que Deus é pego com “as calças na mão”?
Ora, um Deus que tivesse que lidar com o “acaso” a toda hora e rever Seus planos não seria um Deus de fato. Isso está muito mais para uma projeção humana de Deus. Até mais, Marcos.
Postado em 17/02/2009 às 16:51:56
Fabiana Sp - SP #6
Estranho texto, parece q Paulo Brabo está na contramão. Qdo tantos cientistas criacionistas espalhados pelo mundo têm mostrado evidências dos enormes furos na teoria da evolução e de provas científicas da criação...
Seria interessante mais base antes de publicar um texto como esse. " Creio na evolução por motivos literários". Opa...
Postado em 10/03/2009 às 09:13:38
Ricardo Santos Curitiba - PR #7
É interessante que sempre que alguém levanta uma reflexão, frise bem, "reflexão", sempre surgem os advogados de Deus para colocar os devidos pingos nos is! A reflexão que o autor provocou foi simples e clara: a mensagem que o Genesis apresenta é que Deus criou o mundo. Ponto final. O modo como Deus criou o mundo é uma outra questão. E o que o Brabo parece desconfiar é que a idéia da "evolução" (não a teoria da evolução da espécies de Charles Darwin!), pode nos dar algumas mínimas, quase insignificantes, pistas a respeito do modo como Deus fez exsitir do nada todo este Universo que conhecemos.
Postado em 06/05/2009 às 16:47:50
Ricardo Santos Curitiba - PR #8
O fato é que se Deus fosse nos explicar, em detalhes, como ele criou exatamente o mundo, entederíamos tão bem quanto um chipanzé entenderia uma aula de física quantica. É evidente que o relato do Genesis não está preocupado em ensinar a maneira como Deus criou o mundo, e sim em transmitir uma mensagem religiosa. Não há como deixar de fazer uma analogia entre este caso debatido aqui e o de Galileu Galilei. Ele quase foi queimado na fogueira como herege. Por que? Por sustentar que a Terra não era o centro do Universo. De onde seus inquisidores tiraram a idéia contrária? Do Gênesis.
21.4.09
LIBERDADE POSITIVA E NEGATIVA

17.4.09
O CONCEITO DE LIBERDADE
Origem Histórica do conceito de Liberdade
Like Urukagina, most ancient freedoms focused on negative liberty, protecting the less fortunate from harassment or imposition. Other ancient legal codes, such as the Code of Hammurabi, similarly forbade compulsion in economic matters, like the sale of land, and made it clear that when a rich man murders a poor one, it is still murder. Still, these codes relied on a certain virtuousness of kings and ministers, which was far from reliable.
In Chinese, freedom is written (ziyou). Zi is the character for self, and You means follow, with an additional connotation of reason. Liberty thus implies a necessary connection between individualism and a rational duty.
__________________________________________
fonte: wikipédia
31.3.09
Origem Etimológica da palavra Liberdade
OBS.: a palavra político está sendo usada no seu sentido filósofico, o qual representa as relações de poder entre os seres humanos. Ou seja, política como ciencia do poder, e não ciencia do Estado.
23.3.09
PREDESTINAÇÃO E LIVRE ARBÍTRIO
ETAPA 1: DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
-Considerações sobre a definição de Conceitos
Considerações sobre a definição de conceitos

Grande parte das discussões sobre o tema da Predestinação e livre-arbítrio acaba empacando no meio porque na verdade não existe acordo nem mesmo no ponto de partida: nos conceito de Liberdade e Soberania. Para a discussão avançar, primeiro, temos que chegar num consenso a respeito do que realmente significa Liberdade, e o que realmente significa Soberania. Se não há consenso neste ponto, não há o que discutir. Por isso eu sugiro, como ponto de partida, que discutamos estes dois conceitos. Antes, contudo, gostaria que analisássemos este texto preliminar sobre a definição de conceitos.
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Continuo acreditando na regra básica de interpretação que diz que sempre devemos seguir o caminho do significado mais óbvio, natural e evidente das palavras. E só mudarmos este significado se existir uma razão muito boa, bem fundamentada, e também evidente para isso. Se não fizermos isso corremos o risco de fazer como fazem alguns filósofos: definem um termo exatamente da maneira que ele se encaixe no seu sistema de idéias pré- concebidas. Eu defino a palavra "garfo" como "instrumento utilizado para espetar". Ora, eu posso fazer isso. Não estou necessariamente errado. Mas será que não seria mais coerente eu manter a definição mais óbvia e natural da palavra, "Instrumento utilizado para comer"?? Certamente definir o garfo com "instrumento para espetar" parece demonstrar uma certa segunda intenção, que poderia ser, por exemplo, acusar alguém de assassinato com um garfo.
Infelizmente muitos filósofos e teólogos se utilizam desse recurso: definem a palavra de acordo com suas idéias pré-concebidas. Poderíamos dar outro exemplo. A palavra "místico". Quando falamos do "lado místico do homem", a significação mais óbvia e simples seria o "lado misterioso do homem", uma vez que a palavra "místico" deriva do grego, mistério. No entanto alguém definiu posteriormente a palavra "místico" como relacionada à religião (provavelmente porque entendeu que a religião tem a ver com mistérios). Essa pessoa poderia estar equivocada; mas o fato é que o termo "pegou" e começou a ser usado neste sentido. Então o "lado místico do homem" passou a ser entendido como o "lado religioso do homem". Mais recentemente a palavra "místico" passou a ser entendida como mágico, fantástico, sobrenatural, etc, então a frase o "lado místico do homem" passou a ser utilizado pejorativamente, relacionada com as religiões exotéricas, que beiram a magia, que dão ênfase a contemplação e a meditação. A razões porque ocorre esta mudança de siginificação ao longo do tempo não cabe aqui discutir, o fato é que percebemos que as definições sucessivas da palavra muitas vezes provocam um afastamento do significado natural e óbvio do termo (é bem verdade que no caso dessa palavra não se afastou tanto). O filósofo deve procurar evitar isso, sempre que possível, ou, pelo menos, tentar afastar-se o mínimo possível desse significado natural.
De qualquer forma, se um filósofo for escrever um tratado sobre o tema a primeira coisa que ele deve fazer é definir o conceito de místico, no exato sentido em que ele o usará. Entretanto, dependendo de como ele definir este conceito, poderá obscurecer mais o assunto do que revelar,como frequentemente acontece, e criar armadilhas para ele mesmo.
Aplicando este tema na matéria de interpretação podemos dizer que, quando olhamos para um texto escrito em outra época, temos que entender o significado dos termos, em primeira análise, no seu sentido mais óbvio; em seguida, investigarmos se realmente o termo era utilizado naquela significação na época do texto; para só então - se encontrarmos razões fortes o suficiente para isso - mudarmos o significado óbvio da palavra e definirmos o termo de forma mais coerente.
17.3.09
RICARDO GONDIM
Ricardo Gondim é escritor e fundador da Assembléia de Deus Betesda, considerado por muitos como um dos maiores pregadores brasileiros da atualidade.
ARIOVALDO RAMOS
Ariovaldo Ramos é filósofo e teólogo, além de diretor acadêmico da Faculdade Latino-americana de Teologia Integral, missionário da Sepal e presidente da Visão Mundial. É membro da equipe editorial da Edições Vida Nova.
JOHN PIPER
John Stephen Piper (1946) é um escritor e ministro batista reformado, que atualmente serve como pastor sênior na Igreja Batista Bethlehem em Minneapolis, Minnesota. É muito famoso por causa de seu livro "Desiring God".
CAIO FÁBIO
Caio Fábio d'Araújo Filho (53) é um pastor evangélico e escritor braileiro com mais de 100 títulos publicados. Conferencista internacional, foi presidente da AEVB (Associação Evangélica Brasileira), fundador da VINDE - Visão Nacional de Evangelização (1978), e atualmente é pastor do Caminho da Graça, em Brasília.
ED RENE KVITS
Ed René Kivitz é teólogo, escritor e palestrante, mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Seu livro Vivendo com propósitos, está na terceira edição, com mais de 20.000 cópias vendidas. É fundador e diretor da Galilea.
9.3.09
CIENCIA E FÉ
Criação e Evolução - parte 1
Criação e Evolução - parte 2
Há lugar para fé no mundo acadêmido?
A graça singular da evolução
Existe lugar para fé no mundo acadêmico?

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO - parte 2
CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO
